"Vamos à nossa Biblioteca" (Turmas do 1º CEB )
Os alunos do 3ºano, vieram à Biblioteca para ouvir uma história no passado dia 09 de abril de 2013. Como Tinham ido visitar o Museu do Pão na semana anterior, complementou-se a informação recebida com duas histórias sobre o pão. O primeiro livro trabalhado em sala de aula pela docente titular, Mª da Luz Teodoro foi "O ciclo do Pão" de Cristina Quental e Mariana Magalhães,e na Biblioteca ouviram a prof. Céu contar a história "O pão dos Outros" de Michèle Lochak. Os alunos ouviram e aprenderam ainda a música do Ciclo do Pão (Youtube) e por fim inventaram as suas próprias histórias sobre o pão, que iremos deixar aqui para os interessados:
MUSEU DO PÃO (Diogo Pedro, Tomás Cruz e Ricardo Francisco)
Era uma vez uma azenha avariada que, um dia, um homem comprou a um moleiro. Certo dia, o homem pensou em arranjá-la, fez uma horta, semeou o trigo, colheu-o e ceifou-o, meteu-o na azenha. O Homem pensou: - Onde vou meter a farinha?
Então, ele construiu uma padaria logo ao lado da azenha. A padaria ficou famosa porque era a melhor de Portugal inteiro. As pessoas coscuvilhavam até que um dia, uma perguntou:
- Porque não constroí um museu?
O homem disse:
- Ainda não tinha pensado nisso e não tenho dinheiro.
A mulher espalhou a mensagem a todos os seus conhecidos. Pensaram em fazer uma campanha para a padaria e conseguir um museu. A Campanha dizia o seguinte: "Doem cinco euros para a padaria e para construir um Museu!"
Ao fim de um mês já tinham angariado o suficiente. De seguida o museu começou a ser construído. Ao fim de sete meses o museu estava acabado. O homem deu-lhe o nome de "Museu do Pão" e assim o homem teve o seu museu.
O PADEIRO E O PÃO MÁGICO (Tomás Francisco e Francisco Nicolau)
Era uma vez um padeiro que amassou pão e o pôs no forno quando ouviu o pão a falar:
-oh,oh,oh!
O padeiro, espantado, disse:
- Mas quem está a falar?
- Sou eu, o pão!
-Mas o pão não fala!? disse o padeiro.
-Eu falo porque sou um pão mágico. Respondeu o pão.
- Porque é que és mágico?
- Porque foi feito com farinha mágica que vem de um trigo mágico que nasceu numa terra mágica abençoada por uma fada que se chama Mimi.
O padeiro ficou admirado. Guardou o pão mágico para que este o ajudasse a fazer mais pães com os seus conselhos e assim saber qual o pão que as pessoas mais gostavam. O pão mágico ficou como ajudante do padeiro e ficaram muito ricos.
O PÃO E O PADEIRO (Verónica Marques e Beatriz Mendes)
Era uma vez um padeiro chamado José Estevão quee era alto, gordinho, com cabelo preto, olhos verdes e era ainda muito simpático. Um dia, decidiu plantar trigo. Primeiro plantou, regou e quando ficou maior, cortou e transportou-o. De seguida, debolhou-o e meteu-o numa saca. José Estevão levou depois as sacas para o moinho. Quando a farinha já estava pronta, levou-a para a fábrica.
-Eu vou fazer um pão branco!dizia ele.
Quando ele estava a fazer o pãp branco com côdea branca veio uma empregada que disse:
- Então Senhor Padeiro, o que está a fazer?
- Eu estou a fazer um pão branco.
Então ela ajudou o senhor padeiro José. Quando eles acabaram de fazer o pão branco, começaram a comê-lo. Depois de o terem comido, o padeiro e a empregada disseram ao mesmo tempo:
- Que pão delicioso!
- E que tal fazemos outro pão juntos? perguntou a empregada.
- Que bela sugestão- disse o padeiro.
Os dois foram semear centeio para fazer um pão integral. Depois de alguns meses colheram o centeio, transportaram-no até ao moinho e quando a farinha já estava pronta, levaram-na para a padaria. Estavam a fazer o pão quando um empregado apareceu e perguntou-lhes:
- O que estão a fazer?
- Estamos a fazer um pão de centeio!
Quando o pão estava cozinhado, eles comeram-no e disseram os três ao mesmo tempo:
- Huuuummmm que delícia, temos que voltar a fazer este pão porque estava mesmo delicioso.
Depois cada um foi para a sua casa.
A VIAGEM DO PÃO (Mª Eduarda Matias, Érica Bartolomeu)
Era uma vez um padeiro que era alto, tinha cabelo castanho e era bom a fazer pão. Um dia ele decidiu fazer um pão diferente que se ia chamar "pão de sementes" porque ia ser feito de sementes. O pão fazia-se com farinha, água, sementes, sal e fermento e ia ao forno meia hora. Um dia, a farinha acabou-se e tiveram de ir buscar trigo, centeio e milho ao campo. Quando acabaram de colhê-los, levaram-nos ao moinho e pediram a uma senhora para fazer farinha. Quando a senhora acabou, o padeiro foi buscar a farinha. E desde aí, ia todos os dias buscar trigo, centeio e milho para fazer o pão.
A FARINHA DE CENTEIO (Beatriz Silva e Catarina Bartolomeu)
Era uma vez um menino chamado João a quem a mãe disse:
- Meu querido filho, podes ir à padaria, se faz favor, comprar pão de centeio?
O menino respondeu:
- Claro que sim, mãe!
No meio do caminho, ele lembrou-se que tinha deixado o dinheiro em casa, então ele parou e voltou novamente para buscar o dinheiro. No fim de ter o dinheiro e estar na padaria, finalmente perguntou ao padeiro:
- Senhor Padeiro, tem pão de centeio?
O padeiro respondeu com muita grandeza:
- Meu menino, peço imensa desculpa, mas já não temos pão de centeio.
O menino respondeu ao padeiro sem ter medo:
- Então porque é que não o fazemos nós?
- Então porque é que não o fazemos nós?
- Que boa ideia, mas o moinho avariou, és capaz de me ajudar?
Quando iam para o moinho, encontraram os amigos de João. E estes disseram:
- Onde é que vão?
- Nós vamos ao moinho e vamos aranjá-lo. Querem vir connosco?
Eles responderam que sim e continuaram juntos. Quando chegaram ao moinho, já o tinham arranjado e o padeiro não sabia de nada. Disse ao menino:
- Viemos aqui para nada!
Mas o João disse ao padeiro:
- Ainda nos falta uma coisa...Ah! Já sei! É o pão de centeio! Vamos fazê-lo?
Os meninos, que eram um pouco tolos, disseram:
- Mas nem sequer existe este pão!
Quando já tinham feito o pão de centeio, o João percebeu que afinal havia vários tipos de farinha que são o trigo, o centeio e o milho. E os amigos de João ficaram arrependidos de dizer que a farinha de centeio nem sequer existia!
O MOINHO (Inês Mendes e Beatriz Damas)
Era uma vez um moleiro que trabalhava num moinho. O moleiro semeou trigo, milho e centeio, regou-os e depois de os colher, levou-os para o moinho para os malhar.
Ele pediu ajuda ao seu vizinho Joaquim que disse que sim e malharam os grãos e colocaram-nos em sacas para depois porem na mó do moinho.
Quando já estava pronta a farinha, meteram-na em sacas. Como não havia vento, as máquinas pararam então usaram a farinha com fermento e sal e acenderam o forno para cozer pão. No dia seguinte o sol desapareceu e veio vento e as velas do moinho começaram de novo a rodar e as máquinas a trabalhar.
O Moleiro começou então a fazer as entregas de sacas de farinha para as pessoas poderem fazer de comer.
O Moleiro e o vizinho fartaram-se de trabalhar, mas não se importavam porque tinham ajuda das crianças da aldeia e eles sentiam-se felizes.
O PADEIRO (Margarida Agostinho e Adelina Moreira)
Um belo dia, o João acordou do seu belo sono e foi tomar um belo banho. Vestiu-se com roupa branca e um chapéu de padeiro. Desceu as escadas e foi até à cozinha tomar o pequeno-almoço.
A mãe perguntou:
-Porque estás a usar roupa branca e um chapéu branco e tens farinha no nariz?
O João respondeu:
- Porque o Sr. Artur me fez um convite para ir lá trabalhar na padaria.
A mãe respondeu com uma voz zangada:
- Tu não vais trabalhar! Ainda não tens idade!
- Vá lá, va lá...! Respondeu o João a fazer birra. A chorar, o menino foi para o quarto.
De repente teve uma grande ideia que era fugir pela janela. Foi até à padaria e começou a trabalhar.
A mãe chamou-o para ir almoçar. Camou, chamou, mas o João não respondia. A mãe foi ao quarto e não o viu, então foi à padaria. Viu-o a fazer um pão que parecia ser delicioso. Então disse ao filho que poderia continuar a trabalhar na padaria. E a partir desse dia, o João foi o melhor padeiro de sempre da aldeia.
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